
Apesar do sangue do cordão umbilical (scu) criopreservado em bancos públicos e privados ser maioritariamente utilizado para transplantes hematopoiéticos no tratamento de doenças hematológicas (como a anemia de Fanconi) e hemato-oncológicas (leucemias), novas aplicações terapêuticas na área da medicina regenerativa e da imunoterapia têm vindo a ser desenvolvidas assim como o número crescente de ensaios clínicos a decorrer mundialmente com resultados muito promissores.
Atualmente, o scu tem vindo a ser utilizado maioritariamente em inúmeros ensaios clínicos em patologias neurológicas, como lesões traumáticas da espinhal medula, lesões de traumatismo craniano, acidentes vasculares cerebrais, doenças neurodegenerativas do sistema nervoso central e do sistema nervoso periférico, paralisia cerebral do recém-nascido e autismo.
Tem-se vindo ainda a verificar um número crescente de ensaios clínicos de utilização terapêutica das células estaminais do scu no tratamento de doenças hepáticas como a cirrose e a hepatite e no tratamento de diabetes tipo 1. A grande maioria dos ensaios clínicos decorrem na Ásia e nos Estados Unidos da América e normalmente são dirigidos por estabelecimentos de ensino superior.
Pode consultar o site www.clinicaltrials.gov para mais informação.