
A paralisia cerebral, causada por uma lesão cerebral ou falta de oxigénio no cérebro antes do nascimento ou durante os primeiros anos de vida, pode afectar o movimento, a aprendizagem, a audição, a visão e as capacidades cognitivas.
Estudos científicos têm indicado que as células estaminais contribuem para a recuperação das células do cérebro danificadas e substituem aquelas que tinham morrido. Foi ainda verificada uma melhoria significativa das crianças com paralisia cerebral 3 meses após a primeira infusão de sangue do cordão umbilical.
Neste tipo de tratamentos, as crianças são submetidas a um exame neurológico inicial. Seguidamente, recebem uma infusão do seu próprio sangue do cordão umbilical, um procedimento simples e pouco demorado. Três meses depois, as crianças voltarão a ser avaliadas em termos de capacidades motoras e do desenvolvimento neurológico.
Dois bebés que criopreservaram o sangue do cordão umbilical na Criovida sofrem de paralisia cerebral resultante de complicações durante o parto. As crianças foram integradas num tratamento piloto no Hospital da Universidade de Duke (EUA), uma vez que ambas as amostras de sangue do cordão umbilical criopreservadas apresentaram todos os parâmetros de qualidade necessários.
Segundo a responsável pelos tratamentos, a Dr.ª Joanne Kurtzberg, este é um tratamento inovador que utiliza as células estaminais do cordão umbilical para tratar lesões cerebrais resultantes do parto, com uma evolução muito positiva do seu quadro clínico.