
A reforçar a vertente de investigação da empresa, a Biosckin, integrou a investigação e publicação de mais um interessante artigo científico que referencia a importância da utilização de células estaminais mesenquimatosas do tecido do cordão umbilical no tratamento de doenças neuromusculares.
Foi recentemente publicado um artigo científico por um grupo de investigação da Universidade do Porto (UP), em colaboração com a Biosckin, S.A. – Laboratório Criovida, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), a Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa (FMH – ULisboa) e ainda com a Universidade de Turim, em Itália, na revista internacional World Journal of Stem Cells.
Este artigo refere o efeito benéfico da utilização de células estaminais mesenquimatosas (MSCs) isoladas a partir de tecido do cordão umbilical associadas a tubos-guia com propriedades elétricas para a regeneração de lesões de secção de nervo periférico (neurotmese), após reconstrução microcirúrgica.
As lesões de nervo periférico, com diferentes graus de gravidade clínica e onde as lesões de neurotmese são consideradas as mais graves, normalmente implicam complexas intervenções cirúrgicas e longos períodos de fisioterapia, sem que os doentes consigam recuperar totalmente a função motora e sensitiva.
São sobretudo causadas por lesões traumáticas associadas ao manuseamento de máquinas (acidentes de trabalho) ou por desastres com veículos motorizados. Podem ainda surgir após cirurgias ablativas de tumores ou por doenças degenerativas.
A utilização de terapias celulares e de biomateriais biocompatíveis e com propriedades condutoras elétricas vem abrir uma nova perspetiva de tratamento com quase total recuperação funcional neuromuscular.
O grupo de investigação dedica-se há vários anos ao desenvolvimento de novas terapias celulares para o tratamento de doenças neuromusculares.
Pode consultar o artigo na íntegra aqui:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26240682